O uso das tecnologias digitais nas aulas de língua inglesa turma T1
Apresentação
O digital tornou-se uma presença indiscutível nas nossas escolas. É necessário que os professores ajustem as suas práticas letivas e usufruam das várias ferramentas digitais ao serviço da educação, para fomentar uma aprendizagem dinâmica e colaborativa nas aulas de língua inglesa. As atividades realizadas na aula de Inglês podem ser desenvolvidas através da utilização de ferramentas digitais, complementares às ferramentas tradicionais, sendo que as primeiras potencializam as aprendizagens e os conteúdos programáticos, de uma forma mais apelativa para os alunos. Assim, essas ferramentas podem, entre muitas atividades pedagógicas, estimular a produção oral e escrita. O uso de ferramentas digitais permite a elaboração de aulas dinâmicas, permitindo ao aluno a oportunidade de interação com a língua inglesa através de atividades mais diversificadas. É de salientar a importância de facultar aos professores uma orientação de como utilizar corretamente algumas ferramentas digitais, potenciando a aprendizagem e a promoção dos conteúdos da disciplina de Inglês, através de uma prática colaborativa e articulada. Preparar os professores nesse sentido permitirá que os mesmos cheguem às salas de aula, mais preparados para lidar com a nova realidade digital.
Destinatários
Professores dos Grupos 120, 220, 330
Releva
Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos Grupos 120, 220, 330. Mais se certifica que, para os efeitos previstos no artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos Grupos 120, 220, 330.
Objetivos
- Desenvolver competências na utilização de ferramentas digitais para uso na aprendizagem da língua inglesa; - Refletir sobre o uso de ferramentas digitais na aprendizagem da língua inglesa; - Reconhecer vantagens e constrangimentos de algumas ferramentas digitais, aplicadas ao contexto de sala de aula; - Aplicar e testar ferramentas digitais na sala de aula; - Planificar atividades com recurso a ferramentas digitais para a promoção da competência comunicativa (produção oral e escrita); - Construir, testar e partilhar ferramentas digitais no ensino do Inglês; - Criar materiais práticos para os alunos; - Promover a partilha de experiências entre docentes de Inglês, incentivando o trabalho colaborativo.
Conteúdos
Módulo 1 (4 horas) - Apresentação do formador, dos formandos e dos conteúdos da ação. - Avaliação dos conhecimentos/competências dos formandos relativamente à temática a abordar. - Levantamento de expetativas relativamente à formação. - Organização do trabalho das sessões (calendarização, critérios de avaliação, funcionamento e atividades a desenvolver). Introdução à utilização de tecnologias digitais como recurso educativo em sala de aula. Módulo 2 (7 horas) - Reflexão conjunta sobre as potencialidades vs constrangimentos do uso de tecnologias na lecionação da disciplina de Inglês. - Reflexão sobre o papel colaborativo da biblioteca escolar na formação da literacia digital dos alunos e no apoio ao professor. - Exploração de ferramentas digitais utilizadas na criação de atividades de aprendizagem promotoras do desenvolvimento da produção oral e/ou escrita e da produção de conteúdos digitais. - Seleção de uma ferramenta e de um conteúdo programático a abordar por cada formando. - Partilha online entre formandos. Módulo 3 (7 horas) - Exploração de ferramentas digitais para utilização com os alunos, em sala de aula. - Criação de recursos/atividades exemplificativas. - Partilha online entre formandos. Módulo 4 (3 horas) - Avaliação das aprendizagens: apresentação de instrumentos de avaliação das aprendizagens. - Exploração de ferramentas digitais de suporte à avaliação. - Criação de recursos exemplificativos. - Partilha online entre formandos. - Apresentação e discussão de planos para a tarefa final. Módulo 5 (4 horas) - Partilha da atividade desenvolvida por cada formando e do resultado da sua implementação em contexto de sala de aula. - Reflexão sobre a experimentação realizada relativamente à aprendizagem dos alunos e desenvolvimento das suas competências. - Avaliação global da oficina de formação.
Avaliação
A avaliação traduz-se numa classificação final quantitativa, na escala de 1 a 10, expressa através do referencial de menções qualitativas previstas no nº 2 do artigo 46º do ECD e de acordo com a Carta Circular CCPFC-3/2007. A aprovação no curso dependerá da obtenção de classificação igual ou superior a 5 valores e da frequência mínima de 2/3 do total de horas da ação. Os critérios sobre os quais irá incidir a avaliação são: Participação nas sessões (25%) - Iniciativa e autonomia; - Clareza e pertinência das intervenções; - Empenho na realização das tarefas propostas nas sessões presenciais. Produção de trabalhos e/ou materiais (50%) - Investigação, produção de tarefas e materiais didáticos; - Aplicação das tarefas e materiais produzidos em sala de aula; - Partilha dos resultados da implementação das tarefas e materiais em sala de aula; - Qualidade e aplicabilidade. Reflexão crítica (25%) - Reflexão final individual, sobre o trabalho realizado na oficina.
Bibliografia
Costa, F. A. (2010). Metas de aprendizagem na área das TIC: aprender com tecnologias. I Encontro Internacional TIC e Educação. Lisboa. Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, 931-936.Lobato, A., e Pedro, N. (2012). As tecnologias móveis no processo de ensino e aprendizagem da língua inglesa: um estudo exploratório no CENFIC. II Congresso Internacional TIC e Educação. Lisboa. Universidade de Lisboa, 318-333.Parlamento Europeu (2023). O que é a inteligência artificial e como funciona? Disponível em https://www.europarl.europa.eu/news/pt/headlines/society/20200827STO85804/o-que-e-a-inteligencia- artificial-e-como-funcionaPrensky, M. (2001). Digital Natives, Digital Immigrants: Part I. On the Horizon MCB University Press, Vol.9 n.º5, October 2001.RBE (2023). IA para aprender?! Disponível em https://www.rbe.mec.pt/np4/ia-para-aprender.html
Formador
Cristina Costa Proença