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As Artes Visuais e o Património – simultaneidades tecnológicas e aprendizagens entre a tradição e a contemporaneidade. turma T1

Apresentação

Vivemos confrontados com a mudança, a constante evolução de formas de pensar e de estar, a transformação de meios tecnológicos que impõem adaptações diversas ao exercício, sempre complexo, do que se vai entendendo por ensinar e aprender, sofrendo metamorfoses inovadoras e por vezes radicais. Podemos encontrar uma imagem que aparentemente opõe dois modos de estar, um mais tradicional, o do “lápis”, e outro tecnológico, o da ”informática”. Esta ação de formação procura uma aproximação neste universo dicotómico e promove uma coexistência que deve ser natural e não, por força das circunstâncias, se entender que temos de estar como docentes e com os nossos discentes somente centrados na revolução digital. Estes meios são recursos fundamentais às temáticas e conteúdos das aprendizagens a implementar, mas são necessariamente orientados na sua utilização em consonância com o estado etário dos alunos, neste particular mundo do “VER” e do “SABER”. Falar de Património é sempre pertinente, necessário, e neste campo em que se acoita esta formação serve também como génese das dinâmicas formativas na envolvência das práticas letivas com muitas destas ferramentas a soldo desta ideia. Esta ação é um espaço de oportunidade na qual os formandos podem aprofundar, reorganizar os seus saberes e treinar outros, também com a criação de alguns produtos, perante a possibilidade de em novos contextos melhorar o modo como exercem o seu magistério.

Destinatários

Professores dos Grupos 110, 240 e 600

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos Grupos 110, 240 e 600. Mais se certifica que, para os efeitos previstos no artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos Grupos 110, 240 e 600.

Objetivos

Valorizar os aspetos artísticos e tecnológicos na construção do saber e do fazer conciliando práticas ancestrais com a nossa contemporaneidade tecnológica. Utilizar os meios do campo das artes visuais, recorrendo a meios técnicos e tecnologias específicas, como parte das práticas de registo, de desenvolvimento em processos de conhecimento e/ou de percursos artísticos paralelos às temáticas letivas propostas, com os alunos, ou como contributo à formação pessoal dos formandos. Explorar o conceito de património e conhecer o património local e realizar ações para a sua valorização Construir materiais de planificação de atividades a dirigir a alunos, selecionadas por cada um dos formandos, que podem ser consideradas como exemplos tipo e apoiem o conjunto de intenções didáticas em causa. Aplicar em sala de aula recursos construídos e partilhar os seus resultados.

Conteúdos

Conteúdos da ação 1. No domínio das Artes Visuais. 2. Tecnologias tradicionais e as novas tecnologias digitais - lugares da internet/ programas de fácil acesso e aplicabilidade. 3. Conceito de património. O património local. 4. O professor como mediador de conhecimentos e as “Viagens de conhecimento”. 5. Atividades diversas em contexto de projetos de conhecimento e estudo numa vertente promotora de dinâmicas educativas no encontro entre diferentes tecnologias. 6. Exploração e criação de produtos didáticos.

Avaliação

A avaliação traduz-se numa classificação final quantitativa, na escala de 1 a 10, expressa através do referencial de menções qualitativas previstas no nº 2 do artigo 46º do ECD e de acordo com a Carta Circular CCPFC-3/2007. A aprovação no curso dependerá da obtenção de classificação igual ou superior a 5 valores e da frequência mínima de 2/3 do total de horas da ação. Avaliação contínua baseada nos dois itens gerais: - 25% (participação); - 75% (trabalho produzido).

Bibliografia

SARDO, DELFIM “O EXERCÍCIO FUNDAMENTAL DA LIBERDADE” ED. ORFEU NEGRO – 2017INNERARITY, DANIEL “A FILOSOFIA COMO UMA DAS BELAS ARTES” ED. TEOREMA – 1995PICOSQUE, GISA “ARTE: ARTES VISUAIS” EDITORA DO BRASIL -2022 E-BOOKArnheim, Rudolf “ARTE E PERCEPÇÃO VISUAL — Uma Psicologia da Visão Criadora” . Ed. Pioneira, S. Paulo – 1980GONZÁLEZ, PABLO ALONSO “O ANTIPATRIMÓNIO” ED. ICS – UNIVERSIDADE DE LISBOA – 2020

Formador

Francisco Alexandre dos Santos Gouveia Cardia

Início: 05-03-2025
Fim: 02-07-2025
Acreditação: CCPFC/ACC-127520/24
Modalidade: Oficina
Pessoal: Docente
Regime: Presencial
Duração: 50 h
Local: Moimenta da Beira